domingo, 24 de abril de 2011

"O Caçador de Trolls" e a estética documental

Antes de começar a falar sobre o filme a que este post diz respeito, faz-se necessária uma breve explanação sobre a minha contribuição neste blog. Como todos os outros envolvidos na edição deste, eu não sou nenhum expert na arte sobre a qual me atrevo a escrever. Portanto, não esperem uma crítica ou análise profissionalmente fundamentada sobre nenhum filme, pois eu não tenho propriedade para fazê-lo. Tudo o que me disponho a escrever aqui é a opinião de uma pessoa que gosta de cinema o bastante para querer falar sobre isso e, claro, aceitando qualquer tipo de crítica construtiva.
Além disso, só quero esclarecer que as obras as quais darei prioridade nas minhas dissertações aqui serão aquelas desconhecidas pela maior parte do público em geral, seja pela falta de divulgação do filme em questão ou pelo seu grau de "velhice". Isso porque o que não falta são pessoas falando sobre "blockbusters" e outros filmes que, apesar de poderem ser muito bons, já recebem o devido reconhecimento. Portanto, não espere um texto sobre o filme que você acabou de ver no cinema, pois o meu principal objetivo aqui é apresentar outras opções que provavelmente a maior parte das pessoas não tem acesso.
Pois bem, começando agora de fato este post, O Caçador de Trolls (Trolljegeren) é um filme norueguês de 2010 que conta a história de três jovens que estão investigando misteriosos ataques de ursos na região. Em sua busca por pistas, conhecem um homem que, depois de grande resistência a dar entrevistas, revela que tais eventos são causados por trolls, e que ele é um caçador destes monstros contratado pelo governo para encobrir tal verdade.
O filme segue a estética documental, que consiste no suposto caráter real dos eventos mostrados. A expressão mais usada para caracterizar esta linha é “mocumentário”, do inglês “mockumentary” (documentário simulado, falso, não sério). Essa abordagem funciona muito bem com filmes de terror devido a seu caráter realista, apesar de haver outros gêneros que também se aventuram por ela, como a comédia Borat e a ficção científica Distrito 9.
Alguns destes filmes, como Zelig de Woody Allen e Verdades e Mentiras de Orson Welles (que foi um dos primeiros ou se não o primeiro a usar tal estética), preferem dar mais ênfase ao caráter documental em sua edição, sendo compostos de depoimentos, imagens de arquivo, narração, etc. Já a maioria opta pelo método das “gravações encontradas”, onde o que assistimos são os registros feitos pelos próprios personagens da história, como é o caso de Bruxa de Blair, Cloverfield: Monstro, REC e vários outros, inclusive o filme em questão, O Caçador de Trolls.
Mas, afinal de contas, o que há de tão interessante nesse filme que faz ele merecer um post aqui neste blog, já que os filmes que seguem essa mesma linha brotam a todo instante no cinema contemporâneo? Primeiramente, uma ressalva. Eu assisti ao filme sem saber muito sobre o que se tratava, portanto o encarei como um filme de terror. Acontece que, quando fui atrás de ler alguns comentários e pequenas críticas a respeito dele, tamanha foi a minha surpresa ao descobrir que a intenção era fazer uma sátira aos filmes de "handycam" (outra expressão usada para denominar essa abordagem), tendo sido contratado até um comediante (Otto Jespersen) para o papel principal.
Apesar disso, alguns dos autores dos textos que li, assim como eu, também encaram o filme como um terror. Pensando sobre isso, consegui lembrar de vários detalhes que realmente podem ser interpretados como sátira. Porém, o fato de eu e várias outras pessoas assistirmos ao filme de um modo diferente, só evidencia a boa dosagem de humor negro deste, aumentando a qualidade do seu teor satírico, e este é o primeiro ponto positivo do filme.
Entretanto, independente do gênero e das intenções dos envolvidos em sua produção, o principal diferencial deste filme é que ele ousa mais do que a maioria, pois mostra mais do que esconde. Isso pode parecer uma redundância quando se fala de uma arte baseada em imagens, mas o que acontece é que filmes deste tipo geralmente se apóiam somente na insinuação, na sugestão, na imagem distorcida, tremida, borrada, etc.
Claro que isso funcionou muito bem no começo, pois como já disse Martin Scorsese no Halloweeen de 2009 em um dos comentários sobre sua seleção de melhores filmes de terror: "é o que você não vê que é tão poderoso". O problema é que esse poder se perde quando o suspense e o realismo são utilizados só como desculpa para fazer um filme barato e que lucre muito. Às vezes se torna tedioso assistir a um filme inteiro onde a única pista que você tem sobre o que está acontecendo são gritos e caras assustadas, pois isso dificulta muito a imersão do espectador na história, sua identificação com os personagens, etc., porque você nem sabe exatamente a quê eles estão reagindo.
Em O Caçador de Trolls, você não demora muito para ver claramente um monstro gigante de três cabeças saindo da floresta. Claro que no filme também há muita correria e imagens confusas, mas esse é o tipo de característica padrão desta abordagem que não pode e nem deve ser simplesmente desconsiderado.
Os efeitos visuais são de boa qualidade, a história se desenvolve de uma maneira natural, o filme não se apóia em sustos como a maioria dos filmes de terror atuais (apesar de este poder ser visto de uma maneira totalmente diferente que não terror), e ainda dá para enxergar um pouco de crítica política nas sublinhas do enredo. É interessante também perceber certas liberdades que o filme toma em relação à mitologia nórdica dos trolls, inovando e mantendo a tradição ao mesmo tempo.
Minha única recomendação para quem resolver conferir esse filme é que não o faça com idéias pré-concebidas de que vai ver um terror ou uma comédia satírica, ou seja, não se prenda a gêneros, só assista e tire suas próprias conclusões. Enfim, tendo isso em mente, desejo a todos um bom filme!

Thiago César

domingo, 17 de abril de 2011

Fotógrafa Amadora Convicta


Olá, Pessoal!! Eu sou a lapetit_th e cá estou para cumprir o que me foi designado: Fotografar.
Digo fotografar, porque o intuito deste quadro diferente dos demais que farão parte do blog será de simplesmente fotografar e utilizar links interessantes de sites especializados em dicas fotográficas. Sou fotógrafa amadora sem algum conhecimento sobre técnicas, fica claro que não posso falar sobre algo que não conheço, mas posso me fazer entender de outra forma, e será através de imagens, seja elas com qualidade ou meramente clicadas (que serão a maioria).
Cumprirei este desafio acompanhado da minha máquina digital compacta, que vou chamar de 12.0 (referente à resolução em megapixels). A ideia é clicar o cotidiano de várias formas, ângulos, cores e temas. Agora chega de conversa fiada e vamos aos clicks!!! 

 
Univers[o]itário
Resolvi colocar no meu primeiro post uma imagem que representasse de alguma forma o universo de cores, formas, significados que encontramos em uma universidade que, neste caso, será a UFPA. A Universidade Federal do Pará fica localizada em um bairro periférico chamado de Guamá e ás margens de um rio enorme com o mesmo nome. Esta imagem é apenas uma de várias que, com um olhar mais atento, podemos encontrar e contemplar neste universo que é a Federal. Esta foto inicial é um corredor de bambu que encontramos como um dos caminhos para chegarmos à biblioteca central. Um caminho que leva a sabedoria...
Tem caminho melhor que este?






 Jogo dos Sete erros: Esse é o nome que eu darei para as críticas que eu aguardo de meus “cúmplices” em amadorismo fotográfico e dos fotógrafos nem tão amadores assim, aguardo dicas de como melhorar a fotografia. Desta forma o aprendizado será meu e seu meu caro leitor amador!!

#SeLigaNaDica


Parceria neste post: http://www.fotografeumaideia.com.br/site/


Thay Freitas





domingo, 10 de abril de 2011

Luzia-Homem, na pole position!


Minha lista de livros que li no ano, organizados na ordem dos que eu mais gostei para os que menos, já ganhou, em Março, um potencial pole position. Luzia-Homem, do escritor cearense Domingos Olímpio é um livro fascinante e, então, para imitar a Camila Travassos: #ficaadica; e para imitar o Thiago César: #RECOMENDO. Thay Freitas, temos que criar nossos bordões...

O livro conta a história de Luzia, uma mulher muito bonita de corpo e em alguns momentos se mostra bem vaidosa. Mas também tem a força física de um homem, sua força de trabalho e coragem é sempre invejada pelos demais. Ganhou o apelido de Luzia-Homem no dia em que seu amigo Raulino estava sendo atacado por um boi e ela foi lá, derrubou o boi com as mãos [lembrar da cena do Selton Mello derrubando um em Lisbela e o Prisioneiro] e ainda carregou o amigo nos braços até a enfermaria.

Luzia é apaixonada por Alexandre, que tem as características atribuídas aos homens de bem: honesto, respeitador, dedicado, companheiro, humilde. Ele também é apaixonado por ela, mas há uma frescura sem tamanho para eles ficarem juntos. E tem também o Crapiúna, um soldado obsessivo por ela, e vai fazer tudo que há de ruim para afastar o casal. Pense em tudo de ruim que o ser humano pode ser e coloque em Crapiúna. Ainda faltará alguma coisa para definir completamente esse malamanhado.

A história, mais do que resumida, é assim: como Luzia não dá trela para o soldado, ele assalta o armazém que Alexandre trabalha a faz parecer que foi este que cometeu o crime. O bonzinho vai preso e Luzia se dedica inteiramente a soltá-lo. Terezinha, melhor amiga dela, descobre uma prova de que o culpado é Crapiúna, entrega-o e fazem a permuta: soltam Alexandre e prendem meliante. Depois ele consegue fugir, vai se vingar de Terezinha, Luzia a defende e acaba morrendo, mas antes arranca um olho do fi duma égua com a mão [vibrei nessa hora!].

A cena final resume bem o que transmite o livro. A morte de Luzia, com um olho de Crapiúna na mão direita, representando o mal; e o cravo que Alexandre lhe deu na mão esquerda, representando o bem. Essa dualidade permeia todo o livro.

O livro mantém duas características clássicas do Naturalismo por toda obra: o cientificismo na linguagem do narrador e o determinismo [teoria de que o homem é definido pelo meio]. O texto todo é muito ágil, com momentos de descrições. As coisas acontecem rapidamente, o que deixa o texto bem empolgante, e as descrições do autor são bem vivas, como poucos sabem fazer.

A linguagem do narrador é científica, mas a fala e a ação dos personagens, não. A religião é uma marca sempre presente nos diálogos e nas atitudes. Essa participação intensa da religião também traz uma característica bem brasileira quanto a fé: a mistura de religiões. Todos são predominantemente católicos, mas tanto Crapíuna, quanto Terezinha procuram a magia negra para conseguir algumas coisas, e o curioso é que esse ritual é feito para Santo Antônio que, pelo que eu sabia, era apenas o santo casamenteiro.

As críticas que encontrei sobre o livro disseram que a linguagem é retórica demais, mas eu discordo. Olímpio demonstra conhecer bastante da vida, rotina e linguajar do sertanejos, mas sem encher o texto de palavras coloquiais, como os modernistas, que dificulta um pouco a leitura dos que desconhecem os termos regionais.

O Determinismo no enredo é marcante. Os personagens apontam a seca como a causadora de seus problemas. Mas não é só nesse sentido. Eles também levantam a Lei do mais forte, da evolução das espécies, por isso o sertanejo teria muita dificuldade de demonstrar sentimentos.

Tem um outro determinismo mais literário. Além do triângulo [obtuso] amoroso, há muitos personagens secundários que influenciam diretamente o percurso da história: Terezinha, Raulino, Dona Zefinha, Belota, Quinotinha, Gabrina, Promotor, Matilde, delegado, Gabrina, e esses são só para citar os que aparecem um pouco mais. Desses, fora Terezinha e D. Zefinha [mãe de Luzia], aparecem uma vez ou outra, somam à história e depois somem! Mas afinal, sua história é escrita só por você?

Carlos Augusto Ribeiro Neto
http://caribeironeto.blogspot.com/
http://twitter.com/caribeironeto/

sexta-feira, 8 de abril de 2011

3 #ficadica's


#ficadica 1:

Imagine a seguinte situação:
É uma linda manhã de sol e você está passeando em La Rochelle, uma região ao oeste da França (eu disse: use a imaginação), mais precisamente, no chamado Butte Montmartre. Quando de repente, não mais que de repente, uma loirinha, com seu estilo meio hippie, de roupas largas, começa a cantar esta música, acompanhada por mais dois músicos: um tocando cello e outro violão (eu acho que aquilo é um violão). Ela tem uma voz grave, meio rouca. Canta de um jeito meio despretensioso, levado. E, ainda por cima, no meio da música, começa a fazer um trompete imaginário. Essa é a ZAZ em um vídeo de 4:01 minutos. Que louco não?!
Recebi essa indicação de música do Felipov, aquele lindo, numa das nossas conversas virtuais sobre música e literatura, literatura e música. E, como eu disse em algum tweet que se perdeu na minha timeline: e eu, que nunca fui dada a gostar do idioma francês, passei a ouvir enlouquecidamente a ZAZ e o seu trompete imaginário... Se vocês curtiram, como eu curti, e querem ouvir mais a ZAZ, baixem o único cd dela aqui.

#ficadica 2:
A quem não sabe, tenho o costume de ouvir rádio. Particularmente, ouço com freqüência duas estações: a Cultura 93.7 e a UNAMA 105.5. Numa dessas minhas audições, ouvi uma música com estilo de samba. Mais uma vez, não tinha como anotar o nome da cantora, só que desta vez consegui decorá-lo: Marcela Bellas, uma cantora baiana. Google meu oráculo-mor indicou-me o caminho e mostrou-me este site. Nele você pode ouvir todo o cd “Será que Caetano vai gostar?”. A idéia do site e o design que ele apresenta encantaram-me de cara. Ouvi todo o cd numa madrugada insone. Gostei demais e acho que é uma das informações que devem ser repassadas, com certeza. Só mais uma coisa: se quiserem baixar as músicas, acessem aqui.

#ficadica 3:
Este é o segundo post e eu já indiquei três cantoras. Acho que está na hora de dar voz aos homens, não é mesmo? Pois bem, sabe aquelas músicas que ouvimos várias vezes, gostamos das letras, da voz, mas que por alguma razão que não sabemos explicar, nunca fomos atrás de conhecer quem canta? Então... minha relação com Vitor Ramil, cantor e compositor gaúcho, começou assim. Já havia ouvido várias vezes algumas canções dele e gostava bastante do que ouvia. Só que até então nunca tinha me despertado a idéia de ir atrás de conhecer mais – até pouco tempo atrás. Numa das minhas noites insones e insanas, resolvi que estava na hora de acabar com isso. Aí, já viu né? Baixei logo TRÊS cd’s dele. Baixei Tango (1987), Ramilonga (1997) e Tambong (2000). Particularmente, gostei mais do último. Ao todo, ele tem 9 cd’s lançados. Ainda não ouvi os mais recentes e nem procurei baixá-los, quero curtir mais um pouco o Tambong... Mas se vocês ficaram interessados, fica a dica.

Reclamações, sugestões e xingamentos, por favor, mais abaixo.

domingo, 3 de abril de 2011

Mais uma das minhas buscas

Esse primeiro post é só pra vocês sentirem um pouco da minha insana paixão por música e entenderem por que coube a mim também tratar desta maravilhosa arte neste blog...

Andava pela Avenida Nazaré em Belém, ouvindo rádio, quando começou a tocar uma música com estilo meio folk e basicamente com voz e violão. Encantei-me já só ao ouvir a introdução da música, mas quando aquela voz meio rouca começou a cantar num inglês britânico, pronto! Foi paixão à primeira audição. Pensei: “Eu quero essa música pra mim”.
Ouvi toda a canção e esperei o radialista dizer o nome dela e de quem a cantava. Mentalmente torcia para que fossem nomes fáceis de gravar. Afinal, eu estava na rua e não teria como anotar nada até chegar em casa. Enfim a música acabou e o radialista disse: “Vocês acabaram de ouvir...”. Puta que pariu! Era um nome enorme! E ele continuou: “... da cantora inglesa Adele”. “Adele, o nome dela é Adele”, pensei. Não tinha a música, mas tinha o nome da cantora. O que para mim naquele momento era muito. O Google ia me salvar!
Continuei andando e repetia mentalmente: “Adele, Adele, Adele... o nome dela é Adele”. Coisa de gente doida, né? Ah... vocês ainda não viram nada.
Cheguei em casa à noite. Acessei a internet, abri o navegador e digitei “Adele”. Inúmeros resultados surgiram. Comecei a procura por algo que nem sabia o nome. Visitei o site da Adele, o Myspace dela, descobri que ela tem dois CD’s lançados, fiz uma busca também no Youtube, vi alguns vídeos – surpreendi-me com o fato de ela ter uma voz bem ao estilo daquelas negras norte-americanas e ser branca e loira.
Tudo bem. Eu já sabia um pouco mais dela, só que o que eu queria mesmo era aquela música. O que eu poderia fazer? Resolvi abri um programa de compartilhamento de arquivos. Digitei “Adele” novamente e surgiram várias músicas. Comecei a baixá-las aleatoriamente. Lia o nome da música, pensava “Será que é essa?” e baixava. Baixei várias e passei a ouvi-las. Nada. Nenhuma delas se parecia com aquela que eu escutara. Estava começando a ficar louca – ou mais do que já estava, sei lá. Fui ao Google novamente, busquei “Adele músicas”, novos resultados e um deles era esse site. Nele há todas (eu acho) músicas que ela gravou. É possível ouvir cada uma e, ao lado da playlist, tem a letra. Pronto! Era o que eu precisava.
A questão era simples: decidi ouvir música por música. Seria impossível não achá-la. O “problema”? Eram 42 músicas listadas. Mas nem pensei nisso, eu queria aquela música e acabou. 42 músicas eram até pouco. Dei início a minha saga. Uma, duas, três... treze, catorze... vinte e sete, vinte e oito... Estava começando a me desesperar. E ficar ouvindo uma música atrás da outra fez com que eu começasse a achar que qualquer música com um violão era a que eu procurava. Minha loucura estava cada vez pior... até que, lá pela música trinta e cinco, eu ouvi essa música aqui. Um violão, uma batida meio folk e aquela voz grave. Quase choro quando percebi que, sim, aquela era a música que me fizera ficar algumas horas pesquisando, pesquisando, pesquisando... Agora eu podia dormir feliz. Claro, não antes de buscar no Google “If it hadn’t been for love download Adele”. Ah, essa nossa eterna busca pela satisfação...

Curtiu a história?
Não?
Bom, isso pouco importa XD
O importante é que #ficadica:

Adele Laurie Blue Adkins, ou apenas Adele, tem 22 anos, é inglesa, possui, como já disse, 2 CD’s lançados – o 19 e o 21. Possui uma voz que, pelo menos a mim, lembra a Amy Winehouse – claro, sem as peripécias com álcool e drogas e sem aquele jeito Amy de se vestir, maquiar e dançar. Ambos os CD’s foram bem recebidos pela crítica, mas isso também não importa, né? O importante é que #ficadica para ouvir a soul e o jazz de Adele e gostar. Ou não.
Reclamações, sugestões e xingamentos, por favor, mais abaixo.

ApontArte

Podem falar o que quiserem, porém convenhamos, a internet aproxima sim pessoas. Pessoas que, às vezes, nem se conhecem pessoalmente, mas que possuem idéias, interesses, gostos, comuns entre si. E uma das provas disso é este blog.

O que uma carioca, dois cearenses e uma paraense têm em comum? Simples: todos, de uma forma ou de outra, têm afinidade, loucura, fixação, paixão por alguma arte. Em função disso, juntamo-nos. Unimos nossos interesses por fotografia, música, literatura e cinema e cá estamos.

O objetivo é falar de forma passional e pessoal sobre cada uma delas e, a princípio, a cada um de nós coube uma parte deste latifúndio: Thay Freitas falará sobre fotografia; Thiago César sobre cinema; e CA Ribeiro Neto e Camila Travassos sobre música e literatura.

E para encerrar essa apresentação e irmos ao que interessa de fato, uma última informação: somos apenas curiosos falando sobre as artes que nos provocam curiosidade.